A tragicomédia multimídia MEU
QUERIDO VOYEUR, concebida por Miriam Palma, atriz e autora também da comédia As
Encalhadas, direção de Bibi Ferreira, há 11 anos em cartaz – e por João
Arruda, músico e vídeo-artista, remete o espectador ao universo do voyeurismo e
do exibicionismo na atualidade, pontuada por projeções de vídeo e trilha
musical inédita executadas ao vivo. João Arruda está de volta ao Brasil após 15
anos na Europa tocando em importantes bandas em turnês por grandes teatros e
festivais, onde participou também da montagem HAIR do próprio autor. O ator
Mário Matias, que compõe o elenco, é conhecido por trabalhos na Companhia dos
Parlapatões como “Vaca de Nariz Sutil”, de Hugo Possolo,
“Será que a gente influencia o Caetano”, de Mário Bortoloto
e outros, com o grupo N.Ex.T. em “O Falecido” e
Festival do Grotesco e Grupo Tapa, em “Camaradagem”, direção de Eduardo
Tolentino.
SINOPSE
A história de Marinéia é narrada por um radialista durante um programa de
rádio. Ela, uma mulher solitária, que leva uma vida simples, trabalhando num
laboratório de análises clínicas, espera, há anos, pelo amante que promete se
separar de sua companheira para que possam ficar juntos. No entanto, Marinéia tem sua rotina radicalmente alterada depois que
começa a se relacionar com o vizinho voyeur . A partir de então passa a assumir
o codinome Wanda. O radialista, que contracena com a
protagonista, se desdobrando em vários personagens , revê dois tipos
“popularescos” de apresentadores de rádio e TV: o antiquado e o irreverente. O
primeiro segue a linha sensacionalista, como de Gil Gomes ou Datena. O outro, tem algo do americano Howard Stern ou do
Pânico na TV. Todos, porém, têm em comum o poder da palavra. O “conselheiro de
donas de casa”ao estilo das antigas estações de rádio, e tipos que, influenciam
milhares de ouvintes femininas com suas palavras de fé que se misturam com
loucura, tragédia e humor. Os personagens concebidos com traços neuróticos se
colocam dentro da trama do ponto de vista do radialista narrador que discorre
sobre a saga relacionar de forma bizarra e inusitada.
FICHA TÉCNICA
Autora e Atriz
MIRIAM PALMA
Vídeo, Atuação Performática
e Trilha Sonora
JOÃO ARRUDA
Ator
MÁRIO MATIAS
Direção
MIRIAM PALMA e JOÃO ARRUDA
Figurino
NEUZA VIDOLIN
Som e Luz
MILTON PALMA
TEATRO RUTH ESCOBAR
Sala Gil Vicente
Rua dos Ingleses, 209 Bela Vista
Tel. 3289 2358
Sábados
as 19h
R$ 40,00
SOBRE O ELENCO
Atriz, dramaturga e produtora, Miriam Palma é autora
da comédia musicada“As Encalhadas”, direção de Bibi Ferreira, há 11 anos em
cartaz. A peça está há dois sendo levada em Portugal com grande sucesso de
público e crítica. Acaba de estrear seu mais recente espetáculo “Meu Querido
Voyeur, uma tragicomédia multimídia no Teatro Ruth Escobar. Concomitantemente a
peça “Como Monitorar um Homem”, também de sua autoria e direção, que estreou há
três anos, tem se apresentado em diversas cidades e volta brevemente ao cartaz
na capital.
Atuou na peça “Trair e Coçar é Só Começar” no papel
da empregada Olímpia. Fez atuações em stand up. Participou da última edição do
Festival de Peças de um Minuto da Companhia dos Parlapatões com o Texto
“Soraya”.
Atuou na minissérie “Cinquentinha”, de Wolf Maia, na
Rede Globo; e em Zorra Total no quadro Metro Zorra Brasil. Fez diversos curtas
metragens como Kaleidoscópio, A Última Festa da Terra, Circulando e outros.
Em Nova York, onde viveu por dois anos, fez cursos na
New York University de atuação e roteiro para sitcoms e “stand up”, além de
roteiros para comédia em televisão,teatro e cinema. É jornalista formada pela
ECA/USP (Universidade de São Paulo).
João Arruda
(João Paulo de
Arruda Feldman) é músico, artista gráfico e editor de vídeo.
Natural de São Paulo,
começou tocando profissionalmente em meados dos anos oitenta em bares e teatros
paulistanos, como também iniciava sua carreira nas artes plásticas em
exposições no Centro Cultural de São Paulo, Carbono 14 e coletivas, como a
exposição “Artistas pelas Diretas” (organizada pela Folha de São Paulo em
1984). Participou da equipe organizadora da “Feira do Bexiga” entre 1984 e 85.
Trabalhou na confecção de carros alegóricos para a Escola de Samba Camisa Verde
e Branco em 1985 e 86. Em 1987 trabalhou como assistente de cenografia de José
Carlos Serrone no Centro de Pesquisa Teatral no SESC, do diretor Antunes Filho.
Em 1988 viajou para
Portugal, trabalhando como estagiário em agência de publicidade em Lisboa,
seguindo 10 meses depois para Holanda, onde permaneceu por 11 anos, tocando com
diversas bandas, músicos e estilos, entre outros, o latin jazz instrumental
Alquemy do saxofonista alemão Praful Schröeder; os trios de choro Remelexo e
Choro Combinado com os saxofinistas norte-americanos Paul Stocker e Michael
Moore e o violonista carioca Rogério Bicudo; e os acústico-eletrônicos Electro
Côco e Metropolis. Em 1993 montou e organizou a banda Fuzuê – lançaram
dois CDs: em 1993 pela gravadora francesa Boedisque e 1995 pela EMI, ambos como
músico, compositor e artista gráfico dos materiais promocionais e capas de cd.
Em seus cinco anos de existência fizeram diversos espetáculos em grandes
teatros e festivais por toda a Europa. Em 1998 e 99 tocou no musical Hair na
turnê comemorativa dos 30 anos, co-dirigido por seu autor Jim Rado. Foram mais
de 150 espetáculos na Europa e Oriente Médio.
Retornou ao Brasil em 2000
trabalhando com diversas bandas: Estereomono (com a saxofonista Mônica Ávila e
o DJ Machintal), Trio Baru (com os violonistas Nelson Latif e Bosco Oliveira),
entre outras. Trabalhou como editor de vídeo e artista gráfico para as empresas
CCAA e Editora Waldir Lima no Rio de Janeiro entre 2001 e 2005. Entre 2006 e
2009 participou como editor de video e artista gráfico de dois projetos para o
Núcleo de dança contemporânea Passo Livre, todos contemplados pela lei de
fomento a dança. Filmou e editou as viagens do grupo ao Nordeste – região
do Cariri, no Ceará para as projeções dos espetáculos. Em janeiro e fevereiro
de 2011 tocou com a cantora e atriz Paula Ernandes e o violonista Marcos Coin
nos shows lítero-musicais Fragmentos de Meteoro e Caleidoscópio no Centro
Cultural O Barco em São Paulo – homenagem ao trabalho de Jorge Mautner (Lei
de Incentivo Fiscal - PROAC). Atualmente está trabalhando com a Cia Circuito de
Comédia na peça teatral Meu Querido Voyeur, em cartaz no Teatro Ruth Escobar em
São Paulo – participou na elaboração do vídeo, cenário, material gráfico
e trilha musical.
MÁRIO MATIAS
Mario
Matias tem realizado inúmeros
trabalhos como ator. Suas últimas participações no teatro são na Companhia dos
Parlapatões como “Vaca de Nariz Sutil”, de Hugo Possolo,
“Será que a gente influencia o Caetano”, de Mário Bortoloto
e outros. Também com o grupo N.Ex.T. em “O Falecido”
e Festival do Grotesco, direção de Antonio Rocco e Grupo Tapa, em “Camaradagem”,
direção de Eduardo Tolentino.